Vera Cruz é o nome de um cenário de RPG de fantasia nacional. O nome Vera Cruz é uma homenagem ao nosso país que estas palavras como o primeiro nome das terras descobertas pelos portugueses. Nosso cenário se baseia no folclore, história e geografia, não deixando de fora toda a riqueza das lendas e história de toda a humanidade. O cenário é baseado ainda no início da idade moderna (século XVI), trazendo um contexto diferente de fantasia não medieval.

Você poderá perceber muitos elementos baseados na realidade histórica do Brasil e do mundo, porém, tudo aqui se torna fantasia, e muitas coisas podem te surpreender. Conheça Vera Cruz:

Um mundo fantástico

Vera Cruz, como é conhecida a imensidão de todas as terras, é formada principalmente por três continentes. São eles o Velho mundo, as Terras do Oeste e o Novo Mundo. Cada um dos continentes possui reinos ou impérios autônomos mas com economias entrelaçadas.

O velho mundo era inicialmente chamado de Vera Cruz, ou simplesmente de “mundo”. Então, exploradores do reino de Biriel descobriram as terras do Oeste. Descobriram que lá haviam humanos muito parecidos com os de Vera Cruz. Chamaram então esta terra de “Terras do Oeste”. Apesar do mapa representar as Terras do Oeste ao Leste, o acesso era feito prioritariamente navegando do reino de Biriel, rumo ao oeste.

O mar que separa o Velho Mundo do Novo Mundo é cheio de criaturas monstruosas que atacam embarcações desprevinidas. Por esta razão, demorou até que Biriel Duis e Bravos conseguissem criar embarcações fortes o suficiente para aguentarem os ataques destas criaturas. Bravos, que possui mais tecnologia naval, foi a primeira capaz de chegar às novas terras.

Este continente recém descoberto foi então chamado de Novo Mundo, originando o termo “Velho Mundo” que mais tarde se oficializou como o nome do antigo continente. No Novo Mundo, os Caris e os Humanos exploradores descobriram novas raças como os belos carapiás, os estranhos jaca-jês e os terríveis dunduks. Além disso, descobriram muitas criaturas sobrenaturais e riquezas naturais.

O dia em que o primeiro homem de Bravos pisou no solo do Novo Mundo ficou marcado como o dia 0 da era verde. O cenário descrito neste site refere-se ao ano 250 desta era.

Biriel Duis e Bravos começaram a explorar este novo continente, cada um gerando suas próprias colônias. Faziam muitos dos habitantes das Terras do Oeste e das novas terras de seus escravos. Gostavam especialmente dos Dunduks pela sua força. Mesmo que estes fossem os mais difíceis de serem escravizados.

Com o tempo, começaram a aceitar as outras raças como autônomas. A começar pelos carapiás. Muitos humanos começaram a se apaixonar por carapiás, originando assim uma sub-raça chamada carapianos. Este fato fez com que todos os carapiás em poucas décadas fossem emancipados.

Os jaca-jês foram pouco explorados. Os humanos não os consideravam como criaturas, mas como animais ou bestas. Por este fato, acreditavam que alguém que escravizasse um jaca-jê seria punido pelas forças sobrenaturais. Eles tinham mais dificuldade em aprender o idioma humano, por isso, levou cerca de um século para começarem a se relacionar com os humanos e caris.

Quanto aos dunduks, como estes causavam muitos problemas, foi proibido a importação para o Velho Mundo por consenso entre os reinos. Estes são apenas escravizados no Novo Mundo. Para o Velho Mundo, sobram apenas os humanos das Terras do Oeste.

Um jovem curioso adentra à taverna. Aos poucos as risadas se tornam olhares suspeitos e cochichos parecem dizer “o que alguém tão novo faz na taverna?”. Assim, o pequeno Pedro chega à um canto, até um pouco assustado com toda aquela agitação e em um ambiente um pouco mais calmo se senta para tomar fôlego.

– Olá jovem, está perdido? – Diz um homem com a voz grossa.

Pedro percebe no outro canto daquele pequeno espaço um homem com a barba bem aparada. Usava um chapel com duas grandes abas laterais e uma menor para frente, indicando se tratar de um oficial do exército. Apesar de aparentar ser um pouco velho para tal função.

– Eu procuro aventura! – Respondeu o jovem um pouco trêmulo.

– Para quê?

– Quero conhecer todas as terras de Vera Cruz.

– Por acaso conhece sua história?

– Não, quero conhecer todas as terras e perigos.

– Se não conhece a história de um lugar, não poderá conhecê-lo de forma alguma.

– E o que o senhor pode me contar sobre Vera Cruz?

Nossa história é antiga, séculos se passaram desde que nós, humanos, chegamos à Vera Cruz. Entretanto, irei encurtar ao máximo a história para que você tenha paciência comigo.

Ninguém sabe ao certo que espécie de navio foi usado para chegar aqui, só sabemos que ele não navegava no mar, de uma baía à outra, mas sim entre dimensões. Entretanto, há séculos que se tentam encontrar tal navio e ninguém consegue.

Na grande cidade Salvação existe um grande obelisco próximo ao mar, neste monumento há uma inscrição dizendo que aquele foi o ponto de chegada dos humanos. Quem acreditaria nisto? Não sei, mas o fato é que há tantos humanos em Vera Cruz que muitos até duvidam que eles não são realmente dali.

Há quem diga que os caris, também vieram nesta embarcação de outro mundo, junto com nós, isso por que estes se dão muito bem, além de serem muito parecidos. Seja como for, todos os seres de Vera Cruz estão presos nestas terras e lutam por sua sobrevivência.